O manejo de espécies exóticas da fauna é uma medida de proteção às espécies nativas
Fotos: Mariana Botão
A equipe de fauna do ICMBio Noronha está realizando o controle populacional dos Tejus (Tupinambis merianae) em áreas do Parque Nacional Marinho. Eles são uma ameaça para o ecossistema por predarem as espécies endêmicas como a Mabuya, Sebito-de-Noronha, Caranguejo-amarelo, além de ovos de tartaruga e aves.
A ação é conduzida por veterinárias do ICMBIO Noronha, que utilizam a mesma metodologia que foi bem sucedida na Ponta das Caracas. O método de depopulação através da eutanásia, sem sofrimento, está alinhado com o plano de manejo e em conformidade com as normas do Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV.
A proliferação destes lagartos representa risco para a flora, já que eles também consomem sementes e plantas invasoras, o que causa a dispersão através das fezes.
No continente, o Teju é predado por mamíferos, felinos e carnídeos, o que não acontece em Noronha, por isso, o controle populacional se torna ainda mais necessário. A ingestão do Teju não é recomendada, pesquisas demonstram o risco de serem portadores da bactéria "Salmonella enterica", que pode ser transmitida para humanos.
Por Mariana Macedo Botão - voluntária comunicação ICMBio Noronha
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